sexta-feira, 13 de julho de 2012

Morte de Yasser Arafat por envenenamento pode gerar guerra em Israel




                               Sobrinho de Arafat exige que responsáveis sejam julgados por morte

Nasser al-Qidwa, é presidente da Fundação Yasser Arafat e sobrinho do falecido presidente palestino que dá nome à fundação. Nesta quinta-feira, ele acusou Israel de ter “envenenado” o ex-líder palestino com polônio e exigiu que os responsáveis sejam julgados.
O Instituto de Radiação Física de Lausanne, na Suíça, analisou amostras biológicas dos objetos pessoais de Arafat entregues à sua viúva Suha pelo hospital militar onde o líder palestino morreu em dia 11 de novembro de 2004 aos 75 anos. A conclusão é que havia “uma quantidade anormal de polônio”, segundo o documentário da rede de televisão Al-Jazeera que foi ao ar dia 3 de julho.

“Os médicos egípcios que foram a Ramallah para vê-lo antes de mudarmos para a França disseram-me na época que ele poderia ter sido envenenado”, diz Suha Arafat, a estrela da cadeia.
“A fundação Arafat entrou em contato com o laboratório suíço para informar que não tinha objeções à análise de amostras do corpo de Arafat, caso fosse necessário. Desde o martírio do falecido presidente Yasser Arafat, dissemos que havia sido assassinado por envenenamento, mas não tínhamos nenhuma prova tangível. Mas, depois do documentário da Al-Jazeera afirmando seu envenenamento com polônio, já não resta dúvida”, acrescentou o sobrinho.
Ainda nesta quinta-feira, Abdullah al-Bashir, diretor do comitê médico que investiga as causas da morte denunciadas pela Al-Jazeera, disse que Arafat morreu envenenado por uma substância tóxica desconhecida. O médico, no entanto, não foi capaz de apresentar provas que confirmem sua afirmação.
A Al Jazeera afirma que os médicos franceses se recusaram a cooperar com a investigação, alegando que se tratava de “sigilo médico”. Omar Dakka, o médico que tratou de Arafat e que hoje vive na Tunísia, também se recusou a ser entrevistado. Segundo a emissora, as conversas “não oficiais” dão a entender que “não é um problema médico, mas sim político”.
O ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina teve como causa oficial de morte uma gastroenterite. Mas agora a família considera pedir uma exumação que provaria o envenenamento radioativo por Polônio 210. Dez anos atrás, em resposta aos ataques palestinos a Israel durante a Intifada, o governo israelense ordenou o cerco da Muqata, onde Arafat estava confinado e isolado desde 2002.
Os tanques destruíram grande parte do complexo presidencial e soldados permaneceram poucos metros do quarto de Arafat, mas ele sobreviveu. Sua saúde deteriorou-se rapidamente em 2004 e após ser examinado por especialistas egípcios e jordanianos, um Arafat já doente foi levado para tratamento na França.
O porta-voz presidencial palestino, Nabil Abu Rudeina, afirmou em coletiva que “não haverá obstáculos” na “busca pela verdade” sobre a morte de Arafat, cujos restos estão em Muqata de Ramallah, sede do governo da ANP (Autoridade Nacional Palestina).
Israel, por sua vez, disse que as alegações de morte por envenenamento são “ridículas”.
Especialistas temem que esse fato, se comprovado, pode levar a uma nova guerra entre palestinos e israelenses.


Fonte: Gospel PRIME

Líderes muçulmanos e católicos se encontram para debate



                       Oito muçulmanos e oito representantes católicos participaram da reunião

Um grupo de lideranças muçulmanas e católicas reuniram-se no Vaticano para fazer um debate sobre suas relações diante da “situação atual do mundo”.
De acordo com um comunicado oficial do Vaticano, o cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso e o presidente do Fórum Islâmico Internacional para o Diálogo, Hamid bin Ahmad Al-Rifaie, presidiram a reunião.
Oito muçulmanos e oito representantes católicos participaram da reunião. Os participantes “trocaram opiniões sobre as relações entre cristãos e muçulmanos”, segundo o comunicado.

Uma segunda reunião de dois dias foi agendada em Roma, em julho de 2013, cujo tema será “Os crentes na frente do materialismo e do secularismo”, disse o Vaticano.
Dando continuidade ao diálogo iniciado em 1995, até 2012 foram 17 encontros promovidos.
O Vaticano tem feito reuniões inter-religiosas regulares com estudiosos muçulmanos depois que 138 especialistas muçulmanos escreveram uma carta em 2007, defendendo o diálogo com os cristãos.
A carta chegou depois que o papa Bento XVI fez um discurso em Regensburg, Alemanha em setembro de 2006 citando observações de um imperador bizantino, criticando o Islã por ser uma religião violenta.

O papa posteriormente pediu desculpas aos muçulmanos, pois os comentários causaram uma reação violenta. Ele disse que o verdadeiro significado de seu discurso “era e é um convite ao diálogo franco e sincero, com grande respeito recíproco".


Fonte: Gospel Prime








segunda-feira, 9 de julho de 2012

Muçulmano se converte após sonhar com Jesus e lança DVD com testemunho




Não é raro encontrar muçulmanos que tiveram sonhos com Jesus e passaram a se assumirem como cristãos. Ali é um deles e está lançando um DVD “More Than Dreams” [Mais que Sonhos] contando como isso aconteceu.
Em seu relato para o programa CBN News ele conta que há alguns anos ele estava fazendo uma peregrinação na Meca islâmica conhecida como Hajj para cumprir as exigências religiosas.
Em uma certa noite ele teve um sonho tão real que o fez mudar de religião. “Naquela noite eu vi Jesus em um sonho”, conta Ali. “Primeiro Jesus tocou a minha testa com o dedo. E depois de me tocar ele disse: ‘você me pertence’”, relembra.

Mas o sonho não parou por ai, “Ele então tocou acima de meu coração dizendo: ‘você foi salvo, siga-me. Você me pertence’”. Desse dia em diante Ali resolveu desistir da peregrinação para seguir a Jesus. Nesse DVD essa história foi dramatizada e somada aos relatos de outros muçulmanos.
De acordo com Tom Doyle do 3 Minitries os muçulmanos estão tendo cada vez mais sonhos com Jesus Cristo e optando em mudar de religião. “Talvez eles não tenham uma Bíblia, nem tenham um missionário em sua aldeia, mas eles vão receber a mensagem de Cristo de alguma forma”, diz ele.
Doyle e sua esposa, Joanna, trabalham como missionários no mundo muçulmano, e para contar sobre suas experiências ele está lançando o livro “Dreams and Visions: Is Jesus Awakening the Muslim World?” [Sonhos e Visões: Jesus está acordando o mundo muçulmano?].
O fenômeno sobre sonhos e visões começaram a ganhar destaque no mundo muçulmano na Indonésia. “Na igreja, se você perguntar quantas pessoas vieram a Cristo, 80% vai dizer: ‘Eu O vi em um sonho’”, alega uma mulher da Ásia Central em entrevista para a CBN News, sua identidade não foi revelada por questões de segurança.
Outra testemunha, dessa vez um homem, conta que resolveu procurar a igreja depois de um sonho com Cristo. “No dia seguinte ao meu sonho eu decidi vir a Ele”, disse.
O apresentador do programa “Reflexões”, Hazem Farraj, atração transmitida via satélites para muçulmanos, conta que muitas vezes é contatado por telespectadores que falam sobre esses sonhos. “Teve uma senhora que me escreveu dizendo: ‘Eu liguei a televisão e lá estava você… as palavras que saíam da sua boca eram tão pacíficas que adormeci. Nesse sono acabei tendo uma visão de Jesus’”, relata o apresentador.
Essa telespectadora contou que nesse sonho Jesus lhe dizia que era o Filho de Deus. “Assim que eu olhei eu sabia que Cristo era o sacrifício”, relembra Farraj sobre o que a telespectadora lhe contara.
Doyle confessa que não é de uma hora para outra que um fiel do Islã se torna cristão, mas que essa experiência de sonhos e visões faz com que o muçulmano transpasse barreiras inerentes ao Islã.
Traduzido e adaptado de CBN